domingo, 5 de abril de 2009

A Realidade

Às vezes nós nos vemos repletos de coisas a fazer – como sempre as obrigações vêm atrapalhar nossos momentos de tranqüilidade -, mas acabamos não fazendo nada. Por que será? Vai ver é vontade de jogar tudo para o alto e, pronto, não se preocupar mais com nada, ou pode ser por causa da velha mania brasileira de deixar tudo para a última hora.
O certo é que as nossas atribuições só tendem a aumentar, talvez até por culpa da verdade existente naquela frase clichê que diz que “o mercado está cada vez mais exigente” e que por isso não temos tempo a perder, temos que correr contra o relógio, contra tudo e contra todos, a favor apenas de nós. Ufa! Isso cansa, nos esgota e nos remete a questionar se tudo valerá mesmo a pena ou se é esforço desperdiçado.
Os mais sentimentais dirão que as coisas que realmente importam na vida não exigem tanto de nós e isso nos leva a parar, pensar e concordar, mas só por um instante, porque logo somos despertados pelo turbilhão de coisas a fazer. É a realidade que bate à porta. A realidade que tanto nos amedronta, que nos deixa exaustos, que nos impede de fantasiar, que nos sufoca. Mas fazer o quê? É a realidade.

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