sábado, 15 de setembro de 2012

Sossega


Sossega.
Que poderias fazer, tu, diferente do que tens feito agora?
Sei que terias muito a elencar
E eu também teria inúmeras coisas a te sugerir,
No entanto, te digo apenas,
Sossega.
Cultiva a serenidade antes,
Que tudo, alfim, de precisão se revestirá.
Inclina-te aos objetivos munido de paz interior,
Então terás maiores chances de compreender os resultados, sejam quais forem.
Sossega.
Assovia com a alma até que o som produzido ponha em repouso tua mente.
Povoa o espírito com pitadas e porções generosas de sobriedade.
Faz um afago no teu coração com as mãos da cordura.
Põe calor e menos temor no que fazes.
Sossega.
Respira os ares da mansidão
E espalha pétalas com teus pés pelas escolhas onde andas.
Segura-te naquilo que fomenta a força e a fé.
Caminha sem pressa e com rumo definido, mesmo que o destino seja a falta de rumo.
Aplaina os ruídos.
Daí então, assovia, respira, caminha, sossega... Sossega.

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