domingo, 19 de julho de 2009

A difícil caminhada...

E de repente a gente se vê diante de escolhas difíceis, aquelas do tipo cruciais, e ai, pronto, começa o dilema, porque é impossível saber o melhor caminho a seguir, principalmente para nós jovens, tendo em vista que a nossa carga experiencial ainda é curta e, por isso, a tendência a erros é maior. Talvez para nós beire a crueldade nos colocar diante de situações desse tipo, mas nem é para tanto, isso é algo indispensável para o nosso crescimento e amadurecimento.
A gente reclama, acha que o mundo vai acabar, que não vai fazer a escolha certa, mas esse é o risco que a gente corre e pode acreditar, independente da escolha feita, nós vamos aprender com ela. Se fizermos a escolha errada, aprenderemos com o próprio erro e ficaremos mais seguros quando estivermos diante de situação parecida no futuro. Mesmo que imediatamente não aparente, o saldo vai ser positivo, de uma forma ou de outra.
Esse é o tipo de coisa do qual não se pode fugir, afinal, “a vida é feita de escolhas” e elas quase nunca são fáceis, não mesmo. Isso nos faz cair na real, nos faz perceber que estamos crescendo, que a vida não é mais uma eterna festa e que a cada dia que passa as responsabilidades aumentam, a cada dia que passa a bomba vai sendo passada para as nossas mãos, até chegar o dia em que ela estará por completo e nós é que vamos decidir o que fazer com ela.
A vida é mesmo um eterno plantar e colher, um viver e aprender. E ela não é feita apenas desses impasses, aqueles momentos ímpares de felicidade existem também (ainda bem!) e é isso que torna essa uma experiência tão única e fabulosa e tão imprevisível. No final das contas a gente chega à conclusão de que vale a pena sim. A vida não é fácil, mas a gente tem recompensas ao longo dessa vivência, e são essas recompensas que nos recarregam as forças pra continuar a louca caminhada.


Foto: Ben-Hur Bernard

Um comentário:

  1. Caramba, teu blog etsá bobando de postagens e eu nem sabia!

    Mas sobre o texto, e sobre a juventude, a "graça" é cometer os erros e beirar nesse buraco (ou seria bueiro?). É só nesses momentos cruciais que sabemos quem somos de verdade e respondemos aquela difícil questão que me mata até hoje: somos o que pensamos ou somos o que fazemos?

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