quinta-feira, 21 de março de 2013

A quatro olhos


É bom olhar a vida lá fora e enxergar as coisas a quatro olhos.
Não vejo mais o mundo de maneira singular.
Vejo o mundo através das minhas 'janelas da alma' somadas às suas.
E isso multiplicou os tons da existência, tornando-a muito mais
atraente, mais agradável, mais vivível.
Preciso dizer qual é a graça? Não preciso, mas direi.
A graça é andar por caminhos antes desconhecidos e experimentar as mais genuínas sensações.
É contemplar a beleza da natureza e doar-lhe os devidos méritos.
A graça é parar no tempo e me perder ao fitar a sua tez.
É rir o sorriso mais sincero.
A graça é aprender e crescer e querer mais disso.
É transitar pelas situações da existência sentindo sempre um braço em torno do ombro.
A graça é passear pela fantasia e pela realidade sem precisar de deslocamento físico.
É sentir-se sempre um dois em um...
E é essa graça que eu quero ter sempre ao meu lado.
Sem precisar buscar razões; tendo todas as razões numa só resposta: o amor.

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