Mas as coisas ultimamente estão acontecendo dessa forma e cada um vai descobrindo aos poucos a importância de se permitir percebê-las. Só me resta deixar aqui registrada alguns exemplos do que devemos fazer em meio a essa vida tumultuosa em que estamos inseridos. Vamos lá!
- Quando começar a ler um livro, esforce-se para terminar, mas se vir que não se identificou com a obra, não se incomode em interromper a leitura. Se permita fazer isso;
- Tenha sempre papel e caneta próximos de você;
- Sempre que puder, anote aqueles pensamentos mais profundos que surgem quando estamos recostados ao banco do carro (avião, ônibus) observando a paisagem pela janela e imersos em nossos pensamentos, durante viagens. Esses são os momentos em que você mais filosofa e chega a belíssimas conclusões;
- Tente ser sempre perseverante, mas mantenha os pés no chão;
- Como quem não quer nada, comente sobre algo bem simples que alguém tenha te confidenciado há muito tempo e que de repente nem lembra mais, como por exemplo, o chocolate preferido dentre aqueles da caixa sortida. A pessoa vai ficar comovida com a sua delicadeza em ter lembrado;
- De vez em quando ouça músicas velhas, aquelas “das antigas”. Você certamente se divertirá e se lembrará de algum momento marcante ou engraçado que tenha vivido;
- Não seja de todo emocional ao tomar decisões. Uma pitada ou um balde de razão em determinados casos é indispensável;
- Se permita experimentar coisas que acha que jamais teria coragem de fazer, como ouvir aquela banda que você considera péssima. Vai que você muda este seu conceito inicial e começa a gostar? Tudo e todos merecem uma chance, concorda?
- Tenha sempre aquelas coisas super úteis na bolsa, um remedinho, uns chicletes, um Band-Aid, nunca se sabe quando precisará;
- Escute quantas vezes der vontade aquela música de que você gosta, nem que você enjoe logo depois;
- Sempre que puder, faça gentilezas sem objetivar coisas em troca, principalmente gratidão. Você verá como isso te fará bem.
É isso ai. Boa sorte!
Foto: Ben-Hur Bernard